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domingo, 11 de outubro de 2009

É que isto é lógico

Foi feito um inquérito à elite intelectual portuguesa, visando definir os contornos e parâmetros do perímetro da área do raio de merda de gostos que esses gajos têm. A pergunta terá sido: "Quando ouve música, qual o formato que prefere, digital ou analógico?".


Um dos primeiros a responder foi Tomás Taveira, arquitecto e actor:

"Quando oiço música é anal, lógico."



Pelo contrário, neste caso Cristiano Ronaldo tem um fraquinho mental, pelo oposto:

"Epá perfiro o primeire proque o meu menager, dij e tal, qué melhor.".



Caso os telespectadores mantenham curiosidade em tomar conhecimento de outra ainda opinião que descreva a indescritibilidade da elite intelectual nacional, disponham desta, da famosa socialite (que vive num bairro social de tão sociável que é) Lili Caneças, que terá sido a seguinte:

"Ai eu por mim nem digital nem analógico, prefiro os meus vinys de colecção, que aliás dois deles me foram oferecidos pelo príncipe de Tomanuku (África) e pelo Czar Nicolau (Rússia), quando eu fiz cinquenta anos."

A conhecida, e nada burra, figura do Jet Set terá por certo conhecimento do facto de que o formato vinyl é analógico. A sua resposta terá visado somente desviar as atenções da polémica discussão sobre uma possível venue nocturne em casa de Tomás Taveira, onde terão apreciado várias posições de música até o sol raiar.

domingo, 16 de agosto de 2009

Post sequencial de extrema e elevadíssima importancia relativamente nula

Meus caros ouvintes e restantes animais, venho, desta feita, em tom de comemoração pelo aniversário da morte, por capicúa, d' El Rei D. Joel há 414 anos, por estas bandas dispor uma cuidada e intrínseca sequência de três textos, por ordem de importância crescente, aliás de si quase tão importantes quanto o alcoirão, não pela grandeza da sua extensão, ou por ter sido um velho e sábio demagogo a escrevê-los, nem mesmo até pelo facto de o texto se encontrar justificado. O valor destes textos encontra-se, sim, no tipo de letra escolhido - magnífica Trebuchet catorze - grafismo que permite uma leitura mais descontraída e relaxada por parte do caríssimo telespectador, o qual poderá usufruir da oportunidade de passar pelas brasas, perdão, "passar pelas brasas" (não querendo repetir a apresentação gráfica utilizada para apresentar a magnânime letra Trebuchet catorze) ao longo do texto, ultrapassando aspectos mais entediantes, mas impossíveis, perante o autor, de passar em branco. Esses aspectos passarão, então, em preto:

Texto sobre Portugal




































































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Texto sobre Cristiano Ronaldo



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Texto sobre o cheesecake de framboesa

Bolo de origem americana, com base de biscoito estaladiço, creme de queijo e cobertura de coulie de framboesa, é uma delicia, quando comido bem fresquinho. É de dar água na boca e chorar por mais este doce tradicionalmente feito nos Estados Unidos, pátria de Donald Rumsfeld, influente escritor e poeta, mente criativa por detrás de sucessos tais como "Apertando a mão a Saddam", "Nurenberga Não Se Repete", "As Bombas Que Nunca Te Direi (Uma Lenda Iraquiana)", "Vive e Deixa Matar" e as sequelas "Apertando o pescoço a Saddam" e "A Guerra do Golf II" (sequela do aclamado guia de golf, original de George H. W. Bush). Posteriormente à sua morte por enforcamento, foram escritas duas biografias com aspectos menos conhecidos da sua vida, de títulos "He's a ruthless little bastard. You can be sure of that." por Nixon (sem tradução em português) e "Rummy - Deliciosas Histórias de Onanismo e Enurese" pela Doutora Paula Lewinsky, também conhecida como «Pau-Na Lewinsky», pelas brincadeiras de criança com a sua irmã, Mónica.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Manuel Bocage


Outra honra de post. Ao contrário do que se pensa, Bocage não exitiu apenas para aparecer na embalagem dos cafés Nicola. É um dos maiores poetas portugueses, lado-a-lado com Luis de Camões, apesar de levar vantagem em relação a este, a nível visual. São estes cabrões que me dão orgulho de ser português. E sim, o cristiano ronaldo. Assim que ele começar a dividir o que ganha.


Bocage é sem dúvidas um génio dissimulado por detrás da sua adjectivação e paleta de tons ordinários que utiliza para pintar algumas das mais brutais poesias sobre as quais pus os olhos. Diz-se que, se Camões escrevia com um só olho, Bocage então usava os três - com dois deles, mais longe via que qualquer outro, com o restante, bem de alto cagava na sociedade.


Não sendo apenas humor revelador de extrema originalidade, a escrita de Bocage transporta a mesma brutalidade rítmica e força gramatical que podem ser encontrados em "Os Lusíadas". Mas ao contrário deste último, Bocage não se anda a armar com o facto de os portugueses serem os melhores a andar de barco, ou de terem escravizado metade da população africana, ou até de terem aldrabado os indianos nas contas.


Bocage elogia sim, a maravilhosa arte de fazer rir os outros, através da caracterização da sua vida e da sociedade. E fá-lo como ninguém. Obrigado.



José Vilhena


Em tom de homenagem, deixo aqui o link a um blog com alguns contéudos intestinais do grande José Vilhena, um grande ordinário, porco, javardo, coerente pensador e crítico social, muito pouco divulgado, mas que merece a maior atenção, não só porque está velho e já não dura assim tanto, mas porque é uma das personalidades mais inteligentes, sagazes e de maior visão e análise em Portugal.


Humorísta ridicularizador de tudo o que está podre neste país, bem fodido foi pelos consecutivos regimes de merda e consequentes mentalidades, também elas de cor castanha, que caracterizaram esta pátria, por boa parte do século XX.

Talvez se assim não fosse, e se tivéssemos mais abertas as mentes, e não tanto os cús e bocas, Portugal fosse diferente, e apesar de não cá existirem guerras, também não existissem as mais altas patentes do "quero é que os outros se fodam", os elevadíssimos estandartes do "um mais sinco são dés (1 + 5 = 10)", ou até mesmo os "tenho de ir à missa, dar esmola aos pobres, senão não vou para o céu. ah, já me esquecia, tenho de deixar dinheiro de parte para pagar ao árbitro".


Se todos fôssemos Vilhenas, isto não tinha chegado à merda a que chegou. Grande Honra de post este. Espero que sirva de alguma coisa. Abraço Senhor Vilhena.



Depressa se apanha um mentiroso

- "És mesmo mentiroso!"
-"Não sou nada!"
-"Lá estás tu a mentir."

Olá caros ouvintes


Desejando a todos as boas vindas, desejo também a Helena Coelho, para além de desejar ainda que gostem desta merda que vos deixo. Devaneios, loucuras, conceitos filosóficos, creticas gramatecais e çociais, e outras merdas apanascadas são o que podem encontrar junto a mim ou, se não junto a mim, estarão aqui no blog. Apesar de servir de fachada para o sincero amor, à distância e de cariz sexual, que nutro pela Helena Coelho e pelo Carlos do Carmo, tornando-se numa maneira indirecta de produzir reacções em ambos artistas (nomeadamente a paixão pela minha maneira de ser), este blog encontra-se, tal como a carismática Cicciolina, aberto a todas as mentalidades, merdalidades, estupidezes, noções de incorrecto, cometários mal ecritos e nos quais faltam letras, visões do apocalipse, adivinhações relativas ao futuro do processo casa pia e à natureza sexual do José Castelo Negro, mas, bem mais importantemente, àquilo que querem mudar no mundo. Podemos, sem dúvidas e de facto, torná-lo menos Negro.


Obrigado caros telespectadores.