Pesquisar neste blogue

sábado, 15 de maio de 2010

IURD (Igreja Universal do Roubo de Deus)

Olá caríssimos telespectadores, pois que este blog vos escreve após um acto da mais distinta e subliminal sacralidade - este blog acaba de assistir a uma missa na instituição que em Portugal continua a defender os mais altos princípios da moral e ética e, mais que não fosse, contínua, acima de tudo, a guardar no seu seio os mais altos valores da nossa sociedade. Estima-se que estes valores rondem os biliões de euros.

Acredite o nosso prezado ouvinte que nada existirá melhor do que a eucaristia iurdanesca para que nos aliviemos de tanta dor, dolência, sofrimento, desgosto, tristeza, entristecimento, desprazer, descontentamento, feze, resíduo sólido, cocó, merda, insatisfação, mágoa, pungência e pesar. Sim, muito pesar. Poucos serão, que não os crentes, a entender verdadeiramente a força e o impacto que o pesar tem nas nossas vidas. A força do pesar nas nossas carteiras. Na IURD, é aliviado tudo o que as nossas carteiras possam pesar. Assim, a nossa consciência fica tão leve quanto as nossas carteiras. E quanto mais leve a nossa consciência, mais facilmente podemos voar aos céus. E só é burro quem não sabe que nos céus o dinheiro não faz falta, pois tudo se paga com cartão. Este louvável esforço dos pastores em aliviar a nossa consciência chega a ocorrer três vezes por cada missa de uma hora (um dia tem 24 horas e, portanto, 24 missas):

- A primeira descarga de consciência ocorre sob forma do dízimo. Cada crente deve dar a décima parte do que ganha a Deus. O crente que não é fiel a este princípio é dizimado por Deus em retorno. Poucos são os fiéis que não pagam o que devem a Deus, tendo consciência de que Deus tem muitos contactos e facilmente instaura um processo ao fiel, e acaba por ficar com o dízimo, a mulher e a motorizada do fiel, e mais uns trocos para despesas legais;

- A segunda descarga ocorre sob a forma do pagas o que queres, e tu queres pagar muito. Cada fiel deposita na IURD a quantia razoável (para a IURD) que, quanto maior, permitirá uma maior descarga de consciência e uma menor descarga do autoclismo de Deus na vida do fiel. E, maior será a descarga de electricidade no fiel, quanto menor for a descarga de dinheiro. (Como se compreende, a IURD é lógica);

- A terceira não se me lembra agora, mas não tenho dúvidas de que são três descargas, sendo uma pelo Pai, outra pelo Filho e outra pelo Espírito Santo.


É também desta forma que a IURD o alivia dos seus pecados. Tão facilmente quanto arrebata o conteúdo da sua carteira, a IURD faz dos pecados do fiel os seus próprios. E daí não permanecem problemas de consciência, visto que o próximo contacto da IURD com Deus os faz desaparecer num instante. Desta forma, a IURD nunca terá problemas de consciência em ajudar o fiel a chegar ao céu tão leve quanto possível.

Este blog é o mais fiel testemunho do caminho da luz que a IURD tem vindo a seguir, essa luz tão forte e intensa que a todos deixa cegos, com a Verdade!

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Caruncho deixou Fátima





Eis, caros telespectadores, que chegou ao conhecimento deste vosso blog que o
«papa-móvel foi enviado de camião para Fátima, antes de Bento XVI partir para essa cidade»
Consideramos completamente excepcional, até mesmo ridícula, esta notícia, vistos dois pontos essenciais:

1 - Não existe caruncho ou qualquer outro papa-móvel em Fátima?? Estará o nosso país em tal estado que até estes pequenos insectos, que dão (o verdadeiro) acabamento à madeira dos nossos móveis, começam a fugir daqui para fora?

2 - Num tempo em que se fala de crise, falta de carcanhol e paneleirices desse género, será natural e inteligente empregar fundos em gasolina e camiões para levar o caruncho e outros papa-móveis até Fátima, para comer os móveis a Bento 16, durante a sua estadia no nosso país??

3 - Sabido é que Bento é o décimo sexto com o mesmo nome a encobrir, não só os segredos da igreja, mas a encobrir gaiatos com idades compreendidas entre os 10 e os 11 anos (correcção: meses). Não será de mau gosto o Estado português enviar caruncho, ao invés de crianças, para comerem o pau/madeira no quarto de Bento?

4 - Atendendo ao estado em que se encontra Portugal, perto da bancarrota, será de louvar esta atracção por um insecto que deixa a banca cada vez mais rota?

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Terminologias

Finalmente tão polido blog tem a honra de elucidar ou currijir os seus telespectadores sobre o significado de três dos termos mais utilizados no Portugal quotidiano. Pode-se dizer que é desta que lhe tiramos os três, a limpo:


"Mentiroso" - Muitas vezes de conotação negativa, associado a actividades tais como a muito disseminada "burla", o típico e castiço "aldrabanço", o engraçado e reles "engananço", ou até as complexas "politiquices" (actividades de promessa não válida), é demasiadas vezes erradamente utilizado. Para compreendermos este adjectivo, teremos de efectivar um recuo à antiga Inglaterra, na altura, AngoloSexónia (nome atribuído ao território, pelo elevado número de angolanos existentes, a oferecer serviços sexuais). Na sua génese, o termo "mentiroso" deriva da cópula (em sentido de união) de duas terminologias inglesas – serão elas nominadas "minth" e "rose" (minth-rose). Facilmente determinadas em português enquanto "menta" e "rosa", respectivamente, é também com relativo à vontade que atingimos a dimensão factual do nome - "minth-rose" não era mais do que um adjectivo que caracterizava os indivíduos sexãos diabéticos, a partir dos corpos dos quais se libertava uma intrínseca fragrância floral, de aroma semelhante a menta e rosas. Não teremos agora quaisquer problemas em apontar Josué Socrates como um grande mentiroso, vista a forma implacável como é afectado pela diabetes.


"Caralho" - termo de elevadíssimo valor descritivo, este substantivo (relativamente) comum adquire, erradamente, uma conotação negativa. Tal como na frase «eu só quero cabras», a palavra “cabras” abrevia “que abras”, na palavra “caralho” abrevia-se “cara de alho”. Ora compreende-se agora o elevado valor descritivo que o termo tem, quando o “caralho” é colocado de uma forma mais delicada.


"Percoitar" - outro termo cujo sentido desperta algumas duvidas, adquire, com facilidade, uma conotação directa quando comparado com "pernoitar", termo de origem semelhante. Se "pernoitar" indicia a permanência nocturna, em local especifico (como pousada ou hotel), "percoitar" ira descrever a pratica do coito, em duração e local específicos (normalmente, em pensão barata ou motel).

Lista Machista

Pois que sim, que dedicamos finalmente um post às nossas leitoras femininas. Digo femininas pois é sabido que também leitoras masculinas lêem este blog. Segue-se uma listagem das 20 letras de canções com mais alto teor de machismo de sempre, prevenindo que as nossas leitoras femininas se possam deparar com alguma das letras, sentindo-se ultrajadas.
(P.S.- Não foi possível incluir todas as 20 letras visto que o editor deste blog impôs que fossem omitidas algumas delas. Tal imposição não foi justificada, o que para nós só se poderá explicar como uma atitude machista.)


4 – Villaje Peopel – “In The Navy”

Traiçoieiramente simples, esta singular canção pretende dissimular o conteúdo de acérrimo machismo presente na sua letra. «In the Navy – Na Marinha», ora todos sabemos que os marinheiros são uns putanheiros da pior espécie e que, ao atracar num porto, atracam-se também aos bordéis da área. Que atitude poderia ser mais machista que exaltar o putanheirismo da Marinha? Ainda para mais, são quatro indivíduos a cantar, por isso quadruplica-se o machismo. Para quem quiser provas daquilo a que me refiro, basta fazer a conta Machismo x 4 para determinar que, de facto, se as contas forem feitas correctamente, o valor de machismo no resultado será quatro vezes mais elevado que numa música cantada por um só machista. Apesar do rumores de que os membros desta banda são gays, é fácil confirmar que não o são, visto que a Marinha jamais recrutaria homosexuais.


3 – The Dors – “Baby Light My Fire”

Existirá letra de música que transpareça tanto o carácter machista do poeta? Como se ouve na música «Come on baby light my fire – Anda lá bebé, acende a minha lareira (que eu não tenho o dia todo)». Que tipo de homem se imagina, espojado no sofá, a obrigar a sua companheira (a quem trata, com cinismo, por “Bebé”) a acender a lareira, acartando os tarolos de lenha, sujeitando-se a dar um jeito às costas ou a enervar-se com o cheiro dos peidos do marido enquanto o fósforo não acende? Muito triste.


2 – Emmanuell – “Nós Pimba”

De facto, caro telespectador, se existe um artista que deixa transparecer uma carga de machismo sem precedentes é o cantor autor desta canção. Emmanuell ou «Hímen.Well», como é conhecido pelas suas conquistas sexuais com virgens, é o artista mais machista exposto nesta vil lista. Desavergonhado e autoritário, Emmanuell é o tipo de indivíduo sem carácter, que não tem problemas em agredir uma mulher que apenas lhe pede em troca carinho. Veja-se «E se elas querem um abraço ou um beijinho, nós PIMBA! Nós PIMBA!» A agressão chega a ocorrer duas vezes, como se denota na letra. A meu ver, este pretenso artista, deveria ser deportado para os Estados Unidos da America, visto que nesse país a pena de morte continua em vigor.


1 – Bjorq– “So Quiet”

Será esta a composição mais machista de sempre? Deixo ao critério do meu caríssimo telespectador. Aliás, não deixo, porque o telespectador poderá ser analfabeto e não entender o que está aqui em questão. Por isso elucido-o, meu caro telespectador analfabeto, de que esta é sem dúvida a letra mais machista de sempre. É senso comum que os machistas gostam de mandar calar as mulheres; é esta atitude que esta música defende – “Chiu!” ouve-se na música. Tal palavra não poderia ter uma carga mais machista que quando cantada pela artista lésbica Bjorq, nascida no Nicarágua. Se é sabido que um gay é mais feminino que uma mulher, então só uma lésbica para ser mais machista que um homem.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Estudo Norte Americano

Um estudo levado a cabo nos Tados Unidos verificou que 7 em cada 4 sujeitos residentes em território Americano são obesos. Alguns dos indivíduos que constavam no senso estatístico chegavam a pesar tanto que a lei obrigou a que fossem contados como dois ou três.

Passatempo Dingo Doce

Pois é meus caros telespectadores, eis o primeiro passatempo que temos o prazer de fazer chegar até vós. Concerteza já tiveram a oportunidade de escutar uma das mais airosas músicas publicitárias dos últimos anos – a linda música que acompanha o alegre, divertido e triste anúncio do Dingo Doce.

Se é um dos que sabem de cor e salteado a letra deste extra-ordinário reclame, este passatempo É PARA SI!

Para concorrer só terá de fazer a relação entre as seguintes palavras e os espaços em falta na letra original da música. Envie um email para soumesmoumabortodocaralho_@i.ou.l.com, com a sua relação entre palavras e espaços. Em baixo poderá ver os prémios aos quais se poderá habilitar, quanto mais rapidamente enviar uma resposta acertada. Deseja-se muito boa sorte a todos os concorrentes e que o anúncio do Dingo Doce nos continue a atormentar com alegria e boa disposição.


Palavras:
mundo Portugal qualidade Doce amor carinho dinheiro mais fresquinho melhor coisa verdadeira poupança sabor preço

Letra:
O ____ roda e tudo muda sem parar Mas uma _____ permanece igualA __________ e o _____ baixo do Dingo ____ E o nosso ____ por ________

Venha ao Dingo Doce de Janeiro a JaneiroO preço é sempre baixo a loja toda, o ano inteiro
Tudo aqui é bem ______ Tem de tudo e mais __________Tudo aqui tem mais _____Tudo é feito com _______Aqui o preço é baixo o ano todo, a loja inteiraAlém da qualidade a ________ é __________ Receita Dingo Doce toda a diferença fazAqui no Dingo Doce o seu ________ vale ____, vale mais, vale mais
Venha ao Dingo Doce de Janeiro a JaneiroO preço é sempre baixo a loja toda o ano inteiro
Venha ao Dingo Doce de Janeiro a JaneiroO preço é sempre baixo a loja toda o ano inteiro
Dingo Doce, venha cá



Prémios:

1º prémio – estadia vitalícia em residencial de 2 estrelas – “Hospício Pedro II” – no Brasil, cortesia da agência de viagens 10aparece.

2º prémio – não ficou em 1º lugar? Não terá quaisquer razões para ficar triste, o Instituto Nacional de Estatística terá toda a disponibilidade para lhe produzir um estudo que permitirá explicar o intrínseco motivo de ter o 2º prémio uma descrição mais extensa que as dos dois restantes.

3º prémio – uma espectacular chapada, para aprender a não ficar em último.




P.S. – Na próxima semana trazer-lhe-emos outro passatempo, desta vez relativo ao Brix – o índíce da doçura dos legumes. Texto retirado da campanha da marca: «(...) iremos seleccionar 4 finalistas, que se irão deslocar ao hipermercado da Damaia para lamber os tomates do Dingo Doce. Os dois concorrentes cuja avaliação, após lamberem os nossos tomates, se aproximar mais do índice Brix dos nossos legumes, serão presenteados com um carregamento equivalente a 1 tonelada de tomates, para consumo próprio. Os nossos tomates irão bater-lhes no queixo!»

domingo, 11 de outubro de 2009

É que isto é lógico

Foi feito um inquérito à elite intelectual portuguesa, visando definir os contornos e parâmetros do perímetro da área do raio de merda de gostos que esses gajos têm. A pergunta terá sido: "Quando ouve música, qual o formato que prefere, digital ou analógico?".


Um dos primeiros a responder foi Tomás Taveira, arquitecto e actor:

"Quando oiço música é anal, lógico."



Pelo contrário, neste caso Cristiano Ronaldo tem um fraquinho mental, pelo oposto:

"Epá perfiro o primeire proque o meu menager, dij e tal, qué melhor.".



Caso os telespectadores mantenham curiosidade em tomar conhecimento de outra ainda opinião que descreva a indescritibilidade da elite intelectual nacional, disponham desta, da famosa socialite (que vive num bairro social de tão sociável que é) Lili Caneças, que terá sido a seguinte:

"Ai eu por mim nem digital nem analógico, prefiro os meus vinys de colecção, que aliás dois deles me foram oferecidos pelo príncipe de Tomanuku (África) e pelo Czar Nicolau (Rússia), quando eu fiz cinquenta anos."

A conhecida, e nada burra, figura do Jet Set terá por certo conhecimento do facto de que o formato vinyl é analógico. A sua resposta terá visado somente desviar as atenções da polémica discussão sobre uma possível venue nocturne em casa de Tomás Taveira, onde terão apreciado várias posições de música até o sol raiar.

domingo, 16 de agosto de 2009

Post sequencial de extrema e elevadíssima importancia relativamente nula

Meus caros ouvintes e restantes animais, venho, desta feita, em tom de comemoração pelo aniversário da morte, por capicúa, d' El Rei D. Joel há 414 anos, por estas bandas dispor uma cuidada e intrínseca sequência de três textos, por ordem de importância crescente, aliás de si quase tão importantes quanto o alcoirão, não pela grandeza da sua extensão, ou por ter sido um velho e sábio demagogo a escrevê-los, nem mesmo até pelo facto de o texto se encontrar justificado. O valor destes textos encontra-se, sim, no tipo de letra escolhido - magnífica Trebuchet catorze - grafismo que permite uma leitura mais descontraída e relaxada por parte do caríssimo telespectador, o qual poderá usufruir da oportunidade de passar pelas brasas, perdão, "passar pelas brasas" (não querendo repetir a apresentação gráfica utilizada para apresentar a magnânime letra Trebuchet catorze) ao longo do texto, ultrapassando aspectos mais entediantes, mas impossíveis, perante o autor, de passar em branco. Esses aspectos passarão, então, em preto:

Texto sobre Portugal




































































.

Texto sobre Cristiano Ronaldo



.

Texto sobre o cheesecake de framboesa

Bolo de origem americana, com base de biscoito estaladiço, creme de queijo e cobertura de coulie de framboesa, é uma delicia, quando comido bem fresquinho. É de dar água na boca e chorar por mais este doce tradicionalmente feito nos Estados Unidos, pátria de Donald Rumsfeld, influente escritor e poeta, mente criativa por detrás de sucessos tais como "Apertando a mão a Saddam", "Nurenberga Não Se Repete", "As Bombas Que Nunca Te Direi (Uma Lenda Iraquiana)", "Vive e Deixa Matar" e as sequelas "Apertando o pescoço a Saddam" e "A Guerra do Golf II" (sequela do aclamado guia de golf, original de George H. W. Bush). Posteriormente à sua morte por enforcamento, foram escritas duas biografias com aspectos menos conhecidos da sua vida, de títulos "He's a ruthless little bastard. You can be sure of that." por Nixon (sem tradução em português) e "Rummy - Deliciosas Histórias de Onanismo e Enurese" pela Doutora Paula Lewinsky, também conhecida como «Pau-Na Lewinsky», pelas brincadeiras de criança com a sua irmã, Mónica.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Manuel Bocage


Outra honra de post. Ao contrário do que se pensa, Bocage não exitiu apenas para aparecer na embalagem dos cafés Nicola. É um dos maiores poetas portugueses, lado-a-lado com Luis de Camões, apesar de levar vantagem em relação a este, a nível visual. São estes cabrões que me dão orgulho de ser português. E sim, o cristiano ronaldo. Assim que ele começar a dividir o que ganha.


Bocage é sem dúvidas um génio dissimulado por detrás da sua adjectivação e paleta de tons ordinários que utiliza para pintar algumas das mais brutais poesias sobre as quais pus os olhos. Diz-se que, se Camões escrevia com um só olho, Bocage então usava os três - com dois deles, mais longe via que qualquer outro, com o restante, bem de alto cagava na sociedade.


Não sendo apenas humor revelador de extrema originalidade, a escrita de Bocage transporta a mesma brutalidade rítmica e força gramatical que podem ser encontrados em "Os Lusíadas". Mas ao contrário deste último, Bocage não se anda a armar com o facto de os portugueses serem os melhores a andar de barco, ou de terem escravizado metade da população africana, ou até de terem aldrabado os indianos nas contas.


Bocage elogia sim, a maravilhosa arte de fazer rir os outros, através da caracterização da sua vida e da sociedade. E fá-lo como ninguém. Obrigado.



José Vilhena


Em tom de homenagem, deixo aqui o link a um blog com alguns contéudos intestinais do grande José Vilhena, um grande ordinário, porco, javardo, coerente pensador e crítico social, muito pouco divulgado, mas que merece a maior atenção, não só porque está velho e já não dura assim tanto, mas porque é uma das personalidades mais inteligentes, sagazes e de maior visão e análise em Portugal.


Humorísta ridicularizador de tudo o que está podre neste país, bem fodido foi pelos consecutivos regimes de merda e consequentes mentalidades, também elas de cor castanha, que caracterizaram esta pátria, por boa parte do século XX.

Talvez se assim não fosse, e se tivéssemos mais abertas as mentes, e não tanto os cús e bocas, Portugal fosse diferente, e apesar de não cá existirem guerras, também não existissem as mais altas patentes do "quero é que os outros se fodam", os elevadíssimos estandartes do "um mais sinco são dés (1 + 5 = 10)", ou até mesmo os "tenho de ir à missa, dar esmola aos pobres, senão não vou para o céu. ah, já me esquecia, tenho de deixar dinheiro de parte para pagar ao árbitro".


Se todos fôssemos Vilhenas, isto não tinha chegado à merda a que chegou. Grande Honra de post este. Espero que sirva de alguma coisa. Abraço Senhor Vilhena.



Depressa se apanha um mentiroso

- "És mesmo mentiroso!"
-"Não sou nada!"
-"Lá estás tu a mentir."

Olá caros ouvintes


Desejando a todos as boas vindas, desejo também a Helena Coelho, para além de desejar ainda que gostem desta merda que vos deixo. Devaneios, loucuras, conceitos filosóficos, creticas gramatecais e çociais, e outras merdas apanascadas são o que podem encontrar junto a mim ou, se não junto a mim, estarão aqui no blog. Apesar de servir de fachada para o sincero amor, à distância e de cariz sexual, que nutro pela Helena Coelho e pelo Carlos do Carmo, tornando-se numa maneira indirecta de produzir reacções em ambos artistas (nomeadamente a paixão pela minha maneira de ser), este blog encontra-se, tal como a carismática Cicciolina, aberto a todas as mentalidades, merdalidades, estupidezes, noções de incorrecto, cometários mal ecritos e nos quais faltam letras, visões do apocalipse, adivinhações relativas ao futuro do processo casa pia e à natureza sexual do José Castelo Negro, mas, bem mais importantemente, àquilo que querem mudar no mundo. Podemos, sem dúvidas e de facto, torná-lo menos Negro.


Obrigado caros telespectadores.